terça-feira, 1 de maio de 2012

Poesia: Infinito Amor (Fábio Aiolfi)

Infinito Amor
 
Era como uma chama acessa,
Pequenos ladrilhos de paixão.
O aveludar de tua pele
Conduzia, enlouquecia
As extremidades de meu leito.
Pergunto apenas
ao amante do destino incerto:
- És tu, meu grande amor?
E o silêncio... mudo e sombrio
Representa-te na omissão
De tua incerteza.
Insisto, prossigo, almejo:
- És tu, meu grande amor?
O repousar de tua resposta
Fica inválida nos sorrisos de ontem.
Tua presença “inpresente”
Faz-me, traz-me...
Um ponto, um momento...
Lágrimas matinais e noturnas...
Vespertinas...
Cretinas...
E ainda ouso em afirmar
Amo você!

Fábio Aiolfi